quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Missa de Cinzas, Quaresma e CF-2012




 Ao recebermos a imposição das cinzas, iniciamos  a quaresma; somos convidados a viver a Boa Nova, crer no Evangelho é crer em Jesus Cristo que se doou amorosamente na cruz para nos dar vida nova. Com sua morte transformou todas as realidades, doando Seu Espírito de Amor, criando um novo céu e uma nova terra. Com as Cinzas relembramos nossa fragilidade e o quanto somos dependente do amor miseriordioso de Deus: “PORQUE TU ÉS PÓ E AO PÓ HÁS DE VOLTAR – Gn 3,19”

A cada ano a Igreja nos convida ao acolhimento da salvação nos alertando sobre a mudança de vida que devemos abraçar, para vivermos a Quaresma, assim ela será quarenta dias de encontro com Jesus, no acolhimento do Evangelho e na busca da conversão: “Cumpriu-se o tempo, e o Reino de Deus se aproxima: Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1, 15). O Reino de Deus já está atuante pela Páscoa de Jesus, sua doação de vida, morte, ressurreição e dom do Espírito que age na humanidade e “faz novas todas as coisas” (Apc 21, 5). A quaresma é um convite à mudança de vida. Ela é fundada em cima de quatro pilares, a oração, o jejum, a penitência e a caridade. Ainda na quaresma refletiremos a Campanha da Fraternidade sobre a Saúde Pública, que tem como tema neste ano: “A fraterni­dade e a Saúde Pública”, e com o lema: Que a saúde se difunda sobre a terra (cf. Eclo 38,8). Deseja assim, sensibilizar a todos sobre a dura realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de Saú­de Pública condizente com suas necessidades e dignidade. É uma realidade que clama por ações transformadoras.

 “Jesus não tem só poder de curar, mas também de perdoar pecados: ele veio curar o homem inteiro, alma e corpo; é o médico de que necessi­tam os doentes. Sua compaixão para com todos aqueles que sofrem é tão grande que ele se identifica com eles: “estive doente e me visitaste” (Mt 25,36). Seu amor de predileção pelos enfermos não cessou, ao longo dos séculos, de despertar a atenção toda especial dos cristãos para com todos os que sofrem no corpo e na alma. Esse amor está na origem dos incansáveis esforços para aliviá-los”. (CIC – Catecismo da Igreja Católica, n. 1503.)

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